sexta-feira, 13 de julho de 2012

Thomas Sankara, O Homem Íntegro / Thomas Sankara, L'homme Integre (2006)





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Clique e, "CC", caso não apareçam as legendas em português.

(França, 2006, 52min. - Direção: Robin Shuffield)
Quem é Thomas Sankara? (tirado do http://blogak-47.blogspot.com.br/2011/07/quem-foi-thomas-sankara.html)

Poucas pessoas da esquerda conhecem Thomas Sankara. Ele, que é considerado o Che Africano por suas semelhanças com o guerrilheiro argentino (desde a boina até o fato de falar francês e a amizade com Fidel) comandou um pequeno país africano por menos de uma década, mas fez ele progredir de forma extremamente rápida.

Em 1983, ele – então um capitão de 33 anos – liderou um golpe popular contra o governo do Alto Volta(antiga colônia francesa) e mudou completamente a política daquele país empobrecido.

A primeira ação foi mudar o nome do país para Burkina Faso (‘’Terra dos Homens Justos’’ na língua local) para tornar o país independente e destruir o odiado passado colonial. Não só isso, mas ainda livrou o país das dívidas e da influência do FMI e do Banco Mundial.

Suas políticas domésticas focaram em evitar a fome com uma reforma agrária com ênfase na autossuficiência, priorização da educação com uma campanha nacional de alfabetização, e promoção da saúde pública ao vacinar milhões de crianças contra doenças como meningite e febre amarela. Ainda fez uma ambiciosa campanha de construção de estradas e trilhas.

 Sankara também fez coisas maravilhosas para as mulheres. Mulheres conseguiram cargos em seu governo, que proibiu a mutilação genital, a poligamia e os casamentos forçados. Fez muito mais: encorajou-as a 
permanecer trabalhando e estudando mesmo se grávidas. Veja o discurso de Sankara sobre as mulheres em espanhol:


Para combater os corruptos, Sankara chegou a instituir tribunais revolucionários e mesmo Comitês de Defesa da Revolução (baseando-se na Revolução Cubana, que ele admirava)

Tais atitudes enfureceram os imperialistas franceses. 4 anos depois de tomar o poder, foi deposto e assassinado em um golpe financiado por um cara pago pela frança que até hoje é presidente do país.
Uma semana antes de morrer, declarou: ‘’você pode matar um revolucionário, mas não pode matar idéias’’.
Agradecimentos a Gustavo Lapido Loureiro pela sugestão, links dos comentários e vídeo